E aí, galera! Que a paz do Senhor Jesus esteja com vocês!
Puxa vida... Há mais de um ano eu não passo por aqui! É a correria... Mas tô de volta pra continuar a nossa saga. Muito bem, onde paramos? A gente tava falando do som, isso mesmo. Esse post vai servir pra gente fazer a ligação que existe entre o som e as notas musicais. Vamos falar de quatro propriedades do som que têm tudo a ver com notas musicais: 1) altura, 2) intensidade 3) timbre 4) duração. Vamos lá.
1) Altura
Como a gente já falou, o som é uma onda que aparece a partir da vibração de alguma coisa. Essa coisa que fica vibrando chama FONTE e pode ser suas cordas vocais, as cordas de um violão, etc. O que é importante é que a fonte vibre entre 20 e 20 mil vezes por segundo. Aí está o primeiro ponto. A altura do som tem a ver exatamente com a freqüência de vibração da fonte. Quanto mais ciclos por segundo, mais agudo é o som.
As asas de um pernilongo vibram mais ou menos umas 300 vezes por segundo. Isso produz um som mais agudo que a hélice de um helicóptero, por exemplo, que gira a umas 120 vezes por segundo.
Você pode perceber então que altura em música não tem nada a ver com o que chamamos de volume. Isso que a gente chama de volume é, na verdade, a intensidade do som. Altura tem a ver com graves e agudos e não com volume. Assim, por mais estranho que pareça, o correto é falar que o som do pernilongo é alto e o do helicóptero é baixo.
2) Intensidade
É claro que o som de um helicóptero é muito mais intenso que o som das asas de um pernilongo! Por isso mesmo dizemos que o som do pernilongo é fraco e o som do helicóptero é forte.
A intensidade é medida em decibéis (dB), através de um parâmetro chamado NÍVEL DE INTENSIDADE SONORA. A figura abaixo mostra alguns níveis de intensidade sonora comuns no nosso dia a dia.
É muito importante para o músico saber explorar a intensidade do som, fazendo a música crescer ou ficar suave na hora certa. Por favor, nada de ficar ensurdecendo ou outros com solo de guitarra enquanto o vocalista tá cantando ou falando! Isso é o que chamamos de DINÂMICA, e infelizmente muitos por aí não fazem idéia que isso exista!
3) Timbre
O timbre é o que permite aos nossos ouvidos reconhecer a fonte do som, no sentido de saber se vem de uma voz humana, se é a voz de uma pessoa ou outra, se é o som de um piano, de um violino, de um sax, etc.
O timbre tem a ver com a forma da onda de som, ou seja, tem a ver com a maneira como a "bolha de ar" que transmite o som se enche e esvazia. A maneira como isso acontece, por sua vez, tem a ver com o formato da fonte de som. As pessoas têm vozes diferentes exatamente porque o formato do tórax, da laringe, dos dentes, etc. são diferentes de pessoa pra pessoa. O mesmo acontece com os instrumentos.
É importante também para o músico saber explorar os timbres. Os bateristas têm que saber bater com a baqueta na cúpula do prato ou na borda, os guitarristas têm pedaleiras com infinitos efeitos e os amplis têm equalizadores exatamente pra isso.
As duas figuras a seguir mostram a diferença de timbre no formato da onda, neste caso, da representação da onda. As figuras são uma captura de tela do Sound Forge mostrando uma nota lá de 440 Hz, a primeira produzida por um violino e a segunda produzida por um piano.
4) Duração
A duração do som é o tempo durante o qual o som é transmitido. Combinar sons breves e longos é que determina o ritmo da música. Você já viu código Morse? É exatamente uma seqüência de sons breves e longos para transmitir uma mensagem.
Quando lemos uma partitura - coisa que eu não consigo fazer - a duração das notas é representada pelo tipo de desenho das figuras, mais ou menos assim:
Por enquanto é isso aí. Continuamos depois!
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